O mestre-sala e a porta-bandeira são um casal que executa um determinado bailado especial e deve apresentar com graciosidade o pavilhão da escola. Suas fantasias assemelham-se a trajes de gala típicos do século XVIII, porém "carnavalizados", ou seja, com uma quantidade exagerada de cores e enfeites.
Em determinado momento, durante o desfile, eles param em frente à cabine dos jurados para apresentar sua dança, onde são avaliados. É proibido que os dois dêem as costas um ao outro ao mesmo tempo, e erros como a queda de um chapéu ou um escorregão pode render uma perda de pontos preciosos.
Atualmente, desde pelo menos os anos 1990, as escolas do Grupo Especial do Rio e São Paulo costumam desfilar com três ou quatro casais de mestre-sala e porta-bandeira, mas apenas o primeiro deles é avaliado, sendo os outros apenas decorativos, e opcionais. Normalmente, existe para representar a escola em determinados eventos, quando o casal principal não poder comparecer.
O termo mestre-sala parace ter vindo dos bailes carnavalescos do século XIX, nos quais havia um proficional responsável pela organização do salão que era denominado de "mestre de sala" ou "mestre-sala". Com relação à porta-bandeira o nome foi uma adaptação natural do antigo "porta-estandarte", personagem masculino, que carregava os pesados estandartes dos grupos carnavalesco brasileiro.
Casais
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